Luciana Mpe

I.A que gera valor: do hype ao impacto real nas empresas

A Inteligência Artificial (I.A) já não é uma promessa distante: é a base da nova era da eficiência e da inovação. Mas há um comportamento que separa a maioria das empresas da elite digital global: o nível de consciência da diferença entre adotar a I.A e extrair valor real dela.

O hype passou: é hora de entregar valor

De acordo com o Hype Cycle for Artificial Intelligence, da Gartner, desde 2024 a I.A atravessa o “vale da desilusão”: momento em que o entusiasmo inicial toma o lugar da verdadeira eficiência operacional.

Apesar de 94% das empresas afirmarem investir em I.A, apenas 5% conseguem capturar seu verdadeiro valor. O motivo é claro: as empresas seguem enxergando a I.A como uma ferramenta da evolução tecnológica, sem acoplá-la a boas estratégia, governança estruturada, visão prática e cultura fortalecida.

Principais bloqueios à entrega de valor

  1. Foco na ferramenta, e não no problema: Implementar a I.A sem um caso de uso específico é o erro mais comum. Cada projeto precisa ser destinado à resolução de uma dor clara.
  2. Dados desestruturados e governança ausente: Ainda no último ano, o Gartner Data & Analytics Report apontou que 57% das empresas têm dados “inadequados” para alimentar e otimizar os modelos de I.A.
  3. Cultura e liderança desalinhadas: A Inteligência Artificial só pode prosperar em ambientes que valorizam inovação contínua, tolerância ao erro e aprendizado constante.

Ainda conforme o ResearchGate (2025), empresas que alinham Enterprise Architecture (EA) com a I.A aumentam em até 38% a taxa de sucesso em escala, criando resiliência e agilidade digital.

Chegou a hora de deixar o hype para trás e fazer da I.A um ativo de impacto, e não mais somente um projeto de vitrine. Clique aqui para descobrir mais sobre como aterrissar a Inteligência Artificial de maneira contínua e escalável.

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