Luciana Mpe

Os muros invisíveis da I.A: o que impede a tecnologia de gerar valor?

Já não é mais novidade o fato de que a Inteligência Artificial está em todos os painéis, discursos e roadmaps corporativos. Mas, você sabia que, na prática, poucas empresas conseguem traduzir o potencial da I.A em valor de negócio mensurável?

Ao contrário do que muitos pensam, o problema não está apenas na tecnologia: está nos “muros” invisíveis que se formam dentro das organizações, nas barreiras silenciosas que travam a inovação antes mesmo que ela possa dar resultados.

Os “muros” que não aparecem nas planilhas

Em todo projeto de Inteligência Artificial, há sempre um momento em que o entusiasmo inicial esbarra em algo intangível e, de repente, os dados não conversam entre si. As áreas não se alinham. Os líderes se perdem em debates sobre prioridade, segurança, ou custo.

Esses são os muros invisíveis da I.A: situações construídas pelo desalinhamento entre times, ausência de governança e, muitas vezes, por uma visão fragmentada do que realmente se quer resolver.

A consequência? Projetos que começam promissores, mas que se transformam em:

  • Pilotos eternos;
  • POCs que viram memórias;
  • Sentimento de que a I.A “ainda não está madura o suficiente”.

A cultura como abismo entre conceito e operação

A cultura organizacional é o DNA que definirá se a I.A florescerá ou morrerá dentro da empresa.

Logo, de nada adianta investir em modelos avançados se as pessoas não entenderem o verdadeiro propósito sustentador das mudanças. O fator humano é o pilar da transformação digital e, sem confiança e colaboração entre áreas e sem incentivo à experimentação, a tecnologia perde força.

A Inteligência Artificial precisa de organizações preparadas para mudar e não apenas de dados limpos – e toda empresa de alta performance sabe disso. Por isso, grandes players criam ambientes de integração, formam comitês e promovem governança clara e contínua.

A cultura como abismo entre conceito e operação

Nenhum projeto sobrevive sem uma boa liderança. O papel dos executivos tomadores de decisão não consiste apenas em autorizar investimentos, mas também em guiar a direção estratégica do uso da tecnologia.

Em suma, toda boa liderança precisa construir pontes entre tecnologia e negócios,  transformando o discurso técnico em impacto real de produtividade, eficiência, novas fontes de receita e experiências melhores para os colaboradores e clientes.

Em suma, toda boa liderança precisa construir pontes entre tecnologia e negócios,  transformando o discurso técnico em impacto real de produtividade, eficiência, novas fontes de receita e experiências melhores para os colaboradores e clientes.

Quando o propósito da IA é claro e “patrocinado” pelos líderes, os muros invisíveis começam a ruir.

Conclusão

Os muros invisíveis da Inteligência Artificial não são tecnológicos: são humanos, organizacionais e estratégicos. E é justamente por isso que eles podem (e devem) ser derrubados!

O futuro das empresas não será definido por quem adotar mais algoritmos, mas por quem entender melhor como conectar tecnologia, propósito e pessoas.

Conte com a MPE Soluções para transformar a I.A em um motor real da sua performance. Aqui, trabalhamos com a convicção que a tecnologia sozinha não move montanhas – mas, quando alinhada a estratégia, governança e cultura, ela move.

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