De acordo com declaração recente do ministro das Comunicações Fábio Faria, “em junho de 2022, teremos, nas 27 capitais do Brasil, o 5G puro funcionando e, antes disso, a solução híbrida, que é o 5G standalone, que é um 5G que aumenta a velocidade”. Mundialmente, essa tecnologia ainda é extremamente nova, com presença em poucos países, conforme mapeou o relatório do Observatório Europeu do 5G. Mas uma coisa é certa: ela vem para impulsionar muitas evoluções na tecnologia, inclusive com relação à rotina da sua empresa. Quer saber como e por que? Então, não deixe de ler este post.
Era da conexão: onde estamos e para onde caminhamos
A rede 4G, atualmente utilizada no Brasil, suporta até 2 mil equipamentos por quilômetro quadrado, uma capacidade muito baixa, tendo em vista a demanda crescente de IoT, juntamente com todas as inovações que surgem a todo momento. Na Era da quinta geração de rede de internet, essa capacidade será ampliada para 100 mil equipamentos por quilômetro quadrado.
Pela estimativa da Intel, a probabilidade é que:
- Até 2023, 43% das tarefas de IA aconteçam em dispositivos de borda e 70% das empresas executem níveis variados de processamento de dados na borda de IoT; e
- Até 2025, 55% de todos os dados produzidos no mundo sejam gerados pelos dispositivos IoT.
Os impactos dessa evolução no processamento de dados
Esse aumento na densidade de equipamentos e no tráfego e processamento de informações gerado pelo 5G, vai demandar uma banda muito maior da rede. E é nesse ponto que cresce a relevância da Edge Computing ou Computação de Borda, na tradução livre para o português.
Com ela, graças a uma espécie de rede de micro data center:
- aumenta-se o controle, o processamento e a agilidade no tratamento das informações;
- os dados críticos podem ser processados localmente, mais próximos ao usuário;
- o tempo de resposta aos comandos é significativamente reduzido; e
- otimiza-se o uso da largura da banda; e
Computação de Borda: o que é e por que ela é importante
Na prática, Edge Computing ou Computação de Borda é uma espécie de rede de micro data centers que processa os dados críticos localmente, mais próximos ao usuário. Basicamente, o que justifica a necessidade de alguns tratamentos sejam feitos na borda é o fato de que o 5G exigirá tempos de respostas que a Cloud Computing – pelo menos ainda – não consegue entregar. O passo seguinte dessa nova realidade é a abertura de oportunidades para que o uso de Machine Learning e Inteligência Artificial estejam cada vez mais presentes e relevantes nas estratégias de tratamento de dados.
Setores que já estão se beneficiando da Edge Computing
A Edge Computing tem revolucionado as compras on-line no varejo, com a utilização de mapas de calor nos sites para rastrear as pesquisas e preferências dos clientes e com isso tornar a experiência. Mas também é possível observar bons frutos da aplicação do conceito em diferentes organizações, como:
- no gerenciamento de estoque, com o uso de rastreamento via RFID por varejistas para gerenciar os produtos e minimizar perdas;
- no rastreamento de equipamentos, muito utilizado em hospitais para rastrear e localizar equipamentos médicos;
- nas Linha de produção controlada por câmeras e sensores que coletam e processam imagens;
- na manutenção de máquinas, graças ao uso de realidade aumentada;
- na medicina, por meio de ações médicas realizadas a distância; e
- nas indústrias de manufatura.
Na escolha da melhor solução de 5G ou de Edge Computing, não se esqueça de considerar a segurança das aplicações como parte fundamental da estratégia do negócio. Ela sempre deve ser avaliada como investimento e não custo.
Nós sabemos que decisões como essas não são simples, exige especialização, experiência e um olhar customizado para as necessidades do negócio e as estratégias da organização. Por isso nos colocamos à disposição para oferecer a melhor orientação. Vamos agendar uma reunião?