Muitas empresas ainda negligenciam o devido cuidado com o armazenamento de informações, esquecendo-se de que estes dados são componentes vitais para o dia a dia de uma organização, as estratégias do negócio e as melhores tomadas de decisões. Definir uma política de armazenamento de dados é fundamental para proteger estas preciosidade e, para tal, considere ao menos estes três fatores:
1. Tipo de armazenamento
Se tiver um provisionamento que se encaixa bem em um modelo de armazenamento de objetos, como imagens digitalizadas, considere, por exemplo, a opção de nuvem. Agora, caso precise armazenar dados em um sistema de arquivos para acessar aleatoriamente subconjuntos desses dados programaticamente, o armazenamento em blocos de alta performance é uma opção melhor.
2. Cópias redundantes
Os esforços para garantir operações contínuas incluem cópias redundantes de aplicativos, sistemas de TI e infraestrutura de data center nos quais ele é executado, backups a quente (com operações acontecendo em tempo real), ambientes de homologação e produção duplicados para testes completos e outras medidas de proteção. Dessa forma, uma das etapas da política de armazenamento de dados é definir quantas cópias redundantes fazem sentido dentro das estratégias do seu negócio.
3. Snapshots
Os snapshots funcionam como um recurso para agilizar o processo de backup. Faz isso ao criar uma cópia em segundo plano, liberando os servidores para uso com mais rapidez, o que reduz de maneira significativa a ociosidade do ambiente. A recomendação é que o seu plano de armazenamento de dados preveja com que frequência criar snapshots e por quanto tempo retê-los.
O plano de armazenamento de dados pode e deve ser aplicado considerando todos os ambientes digitais de uma empresa, seja em nuvem ou em uma estrutura local de data center. É fundamental, porém, que todas as etapas desse projeto prevejam riscos e custos relacionados à toda organização, além do custo de armazenamento associado ao seu uso operacional.
Na estruturação deste plano, é importante que os profissionais de TI tragam os líderes de negócio e da área jurídica para a conversa, como forma de mitigar as vulnerabilidades, incluindo aquelas relacionadas a regulamentações, leis e normas vigentes.