Previsões da International Data Corporation (IDC) estimam que até 2023 mais de 50% da nova infraestrutura de TI corporativa implantada estará na computação de borda, ou seja, em edge computing, em vez de data centers corporativos. Atualmente, este número gira em torno de apenas 10%.
Esta tendência tem beneficiado organizações de diferentes portes e segmentos com menos latência no acesso às informações, redução de custos operacionais e otimização da operação e do tempo dos colaboradores que operam as tecnologias. Além de aportar mais segurança aos dados sigilosos, quando o processamento dessas informações acontece fora da nuvem pública.
Afinal, o que é computação de borda?
A computação de borda, ou Edge Computing, é caracterizada por uma arquitetura de TI aberta, distribuída e que apresenta o poder de processamento descentralizado. É ele quem capacita as tecnologias de dispositivos móveis e aquelas relacionadas à internet das coisas (IoT). Na prática, ela permite que os dados sejam processados onde são gerados, ou seja, dispositivo, computador ou serviço local ao invés de enviar as informações para serem processadas em um data center. Dessa forma, a composição dessa arquitetura inclui software, hardware e serviços provisionados, além – claro – da mão de obra, inteligência e conhecimento de especialistas.
A capacidade de utilização da computação de borda é ampla, podendo beneficiar empresas em processos de avaliação de peças na linha de produção, análise de performance de maquinário, sistemas de refrigeração, componentes de TI, câmeras de segurança, drones, carros que trafegam sem motorista ou também para promover a mobilidade de equipamentos autônomos que contam com GPS, câmeras e sensores, como tratores e empilhadeiras.
Quais os benefícios da computação de borda?
Por promover o processamento dos dados perto da fonte, a computação de borda tende a beneficiar a organização com agilidade no acesso a informações importantes, redução do consumo de energia da banda larga da internet, eliminação dos custos e aumento da eficiência de aplicativos usados em locais remotos. A segurança é um diferencial, principalmente em relação a dados confidenciais e estratégicos. Para usufruir ainda melhor do ambiente, é possível desenhar a arquitetura de forma que nela haja a coleta de dados de performance dos usuários e do ambiente.
A inteligência é o diferencial do conceito edge computing. Na busca pela melhor opção, escolha aquela que ofereça ao seu negócio a capacidade de conexão, computação e armazenamento similar a de um data center, só que com a mobilidade e agilidade que determinadas ações demandam. Vamos conversar mais sobre esse assunto?