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Venda de produtos na internet: como a Edge Computing está revolucionando o varejo

Estima-se que, até 2025, 75% dos dados gerados pelas empresas serão criados e processados fora de um data center centralizado tradicional ou na nuvem, conforme apontam as previsões do Gartner. Hoje, essa porcentagem é de cerca de 10%. Essa transformação no cenário deve-se à tendência das empresas a aderirem a Edge Computing, como um dos movimentos de adequação às necessidades do 5G, previsto para chegar ao Brasil até o final de 2022.

O que é Edge Computing

Na tradução para o português, Edge Computing significa computação de borda. Na prática, trata-se de uma espécie de rede de micro data center que processa os dados críticos localmente, mais próximos ao usuário.

Três benefícios da Edge Computing

Pela facilidade de acesso aos dados críticos e estratégicos, a Edge Computing beneficia o negócio com:

  1. mais controle, processamento e agilidade no tratamento das informações;
  2. diminuição do tempo de resposta aos comandos; e
  3. otimização do uso da largura da banda.

Como o varejo tem se beneficiado da Edge Computing

As vendas on-line têm crescido dia a dia, tanto pela mudança do hábito do consumidor quanto pelo surgimento de ferramentas com assistentes de voz, como a da Amazon e do Google, que facilitam a jornada ao aceitar comandos sonoros para realizar compras nas lojas virtuais. Para elevar a experiência dos clientes, grandes varejistas têm se apoiado no conceito da Edge Computing para o armazenamento dos dados dos chamados “mapas de calor”. Tratam-se daquelas ferramentas que rastreiam a navegação do cliente nas páginas da internet, com capacidade para identificar o que mais agrada a cada pessoa e, assim, promover ações de marketing mais assertivas.

Nesses e em outros casos de ações estratégicas que exigem resposta imediata, é fundamental que as informações mais importantes da negociação ou transação sejam de fácil acesso para:

  • garantir ao cliente uma experiência desburocratizada e sem atritos;
  • elevar a satisfação dessas pessoas;
  • aumentar as vendas.

Será que todas as aplicações precisam estar na nuvem?

É claro que não podemos ignorar os benefícios que a cloud computing tem trazido para a nossa forma de viver, comprar, trabalhar e nos relacionar. Desde que a nuvem esteja configurada da maneira correta, o ambiente agrega à jornada digital agilidade na atualização das tecnologias, escalabilidade dos serviços, redução de custos, disponibilidade, mais facilidade no gerenciamento dos recursos e segurança da informação. 

Porém, no caso de muitas organizações, o formato híbrido de armazenamento de dados e aplicações, considerando o conceito Edge Computing, tem sido visto como a grande sacada para mitigar a má experiência do cliente. Com os dados críticos sendo administrados no perímetro da empresa, fica mais fácil e rápido mapear, corrigir e evitar possíveis falhas de sistemas diante de um comando.

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